Dormir bem na gestação não é apenas uma questão de conforto, é uma necessidade vital. Apesar disso, a privação de sono é uma das queixas mais comuns entre gestantes. Mudanças hormonais, desconfortos físicos e ansiedade sobre o parto e a maternidade tornam o sono um desafio, especialmente no terceiro trimestre.

O que a ciência já sabe sobre o sono na gestação

Estudos conduzidos por instituições como a National Sleep Foundation e a Harvard Medical School apontam que até 78% das gestantes relatam distúrbios de sono em algum momento da gravidez. Entre os mais comuns estão:

  • Insônia

  • Apneia do sono

  • Sonolência diurna excessiva

  • Fragmentação do sono

Além disso, há evidências crescentes de que a má qualidade do sono está associada a riscos aumentados de parto prematuro, pré-eclâmpsia e depressão pós-parto.

Um estudo publicado no Journal of Obstetric, Gynecologic & Neonatal Nursing mostrou que gestantes com menos de 6 horas de sono por noite no último trimestre apresentaram maior tempo de trabalho de parto e maior probabilidade de cesárea.

A privação de sono afeta também o bebê

O bebê sente o impacto do estado físico e emocional da mãe. A falta de sono está diretamente ligada ao aumento de cortisol (hormônio do estresse), que ultrapassa a placenta e pode influenciar o desenvolvimento neurológico do feto. Além disso, gestantes cansadas tendem a se alimentar pior e a se movimentar menos, o que afeta diretamente o bem-estar fetal.

Sono ruim = saúde emocional em risco

Com a privação de sono, aumentam os sintomas de ansiedade, irritabilidade e labilidade emocional. Isso torna o período gestacional mais difícil, comprometendo a experiência da maternidade e até afetando o vínculo entre mãe e bebê.

Segundo o Sleep Health Journal, mulheres que dormem mal na gravidez têm o dobro de risco de desenvolver depressão pós-parto.

O caminho não precisa ser medicamentoso

Por razões óbvias, o uso de medicamentos para dormir na gravidez deve ser evitado. E é aí que a ciência e a natureza podem andar juntas.

Abordagens naturais como:

  • higiene do sono (rotina, luz, alimentação),

  • exercícios leves (como caminhada ou yoga),

  • uso de florais com segurança comprovada para gestantes

...são estratégias recomendadas por especialistas como forma de regular o ciclo do sono sem riscos ao bebê.


Conclusão

Dormir bem na gravidez é mais do que descansar,  é promover um ambiente saudável para a mãe e o bebê. A ciência já comprovou os impactos negativos da privação de sono, mas também aponta caminhos seguros para restaurar esse equilíbrio.

Cuidar do sono é cuidar da maternidade como um todo.

 

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